quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Conferência dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense

ESTE BLOG FOI ENCERRADO E SERVE COMO HISTÓRICO DA ELABORAÇÃO
DO ESTUDO REGIONAL DE SANEAMENTO DA BAIXADA FLUMINENSE. INFORMAÇÕES ATUALIZADAS ESTARÃO DISPONÍVEIS NA SEGUINTE PÁGINA:

https://pmsbguanabara.wordpress.com/ 






Dia 27 foi realizada a Conferência dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense, onde foram apresentados os prognósticos regionais para o Serviço de Abastecimento de Água e para o Sistema de Esgotamento Sanitário.
Além das proposições para os Sistemas de Água e Esgoto da região, foram ministradas apresentações sobre a complexidade dos Sistemas de Saneamento e a prestação dos serviços na Baixada e sobre a ReBio Tinguá.
Foi ainda assinado o termo de cooperação técnica para a elaboração dos Planos Municipais de Saneamento Básico (PMSB) de Municípios da Baixada Fluminense.
O evento ocorreu no Auditório Nilson Chagas, localizado na Unigranrio de Duque de Caxias.
Abaixo, estão disponíveis para download as apresentações em PDF.


COM AS APRESENTAÇÕES EM PDF







Álbum com as fotos do evento:
Conferência dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Convite para a conferência relativa aos Estudos Regionais da Baixada Fluminense

Semana que vem haverá a conferência relativa aos Estudos Regionais da Baixada Fluminense.
Está é uma grande oportunidade de conhecer as propostas elaboradas para a região contemplada no estudo, que envolve os Municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Rio de Janeiro e São João de Meriti.

Não deixe de participar!

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Produto 2 dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense - Caracterização dos Municípios


Está disponível para consulta o Produto 2 dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense,
apresentado à Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro – SEA.
Neste documento é feita a caracterização dos municípios envolvidos da Baixada Fluminense - Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, São João de Meriti e Rio de Janeiro (Bacias dos rios Acari, Meriti - Pavuna e afluentes), dos indicadores e dos estudos populacionais para permitir, posteriormente, a elaboração dos diagnósticos técnicos e operacionais dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário e a proposição de melhorias, modernização e ampliações nos sistemas existentes nos municípios envolvidos.
Neste sentido serão abordados para cada município e a visão regionalizada, sendo assim:

  • ETAPA 1 - Caracterização dos Municípios
  • ETAPA 2 – Caracterização Regional
  • ETAPA 3 – Considerações Finais


capa do Produto 2 dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense.
Capa do Relatório de Andamento 2, dos Estudos
Regionais de Saneamento Básico. Esta etapa consiste
na caracterização da região do estudo.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, uma análise para o ERSB

A média dos Índice de Desenvolvimento Humano Municipal - IDHM do Brasil evolui 47,5% entre 1991 e 2010, de acordo com o ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL 2013, apresentado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD, na última semana de julho de 2013.
A classificação geral do IDHM do Brasil mudou de "muito baixo" (0,493) em 1991, para  médio" (0,612) em 2000e agora pela última análise em 2010 fomos considerados como "alto desenvolvimento humano" (0,727).


Já para o Estado do Rio de Janeiro verificamos um gráfico de crescimento na mesma ordem, entretanto com os valores levemente mais altos:


Já para cada cidade que envolve a Baia de Guanabara, verificamos:


Cabe observar que entre as cidades de entorna ao Baia de Guanabara, Niteroi possui em todos os anos de análise o maior IDHM, e já Guapimirim o menor. Entre as cidades destacadas para elaboração do ERSB destacamos também numa continuidade o maior IDHM para Nilópolis e o menor para Belford Roxo, conforme observa-se no gráfico abaixo:


Mas, para um entendimento maior devemos saber que o IDHM é um índice composto por três indicadores de desenvolvimento humano: vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda). Entretanto o IDH municipal também tem critérios diferentes do IDH global.
Entre os três indicadores que compõem o IDHM, o que mais contribuiu para a pontuação geral do Brasil em 2013 foi o de longevidade, com 0,816 (classificação "desenvolvimento muito alto", seguido por renda (0,739; "alto") e por educação (0,637; "médio"), o mesmo acontece para os Municípios envolvidos pelo ERSB, como observa-se abaixo:

Nome do MunicípioÍndice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimensão EducaçãoÍndice de Desenvolvimento Humano Municipal  - Dimensão LongevidadeÍndice de Desenvolvimento Humano Municipal - Dimensão Renda
199120002010199120002010199120002010
BELFORD ROXO0,2880,4170,5980,6300,7170,8080,5660,6200,662
DUQUE DE CAXIAS0,3200,4580,6240,6700,7260,8330,6040,6520,692
MESQUITA0,3830,5120,6780,6870,7420,8390,6100,6720,704
NILÓPOLIS0,4140,5630,7160,6850,7240,8170,6360,6940,731
NOVA IGUAÇU0,3150,4530,6410,6750,7170,8180,5950,6560,691
RIO DE JANEIRO0,4830,6070,7190,7140,7540,8450,7570,8030,840
SÃO JOÃO DE MERITI0,3380,4890,6460,6700,7440,8310,5980,6550,693


Apesar de educação ter o índice mais baixo dos três, foi o indicador que mais cresceu nos últimos 20 anos, esse avanço é resultado de uma maior frequência de jovens na escola, de acordo das análises pelo PNUD. No indicador longevidade, o crescimento foi 23% entre 1991 e 2010; no caso de renda, a alta foi de 14%.

Para se entender as faixas de classificação do IDHM, verifique a imagem abaixo:

"O Brasil tem mostrado um progresso extraordinário em termos de saúde, educação e distribuição de renda. Isso mostra que é possível, em pouco tempo, mudar as condições de um país", disse Jorge Chediek, representante residente do PNUD.
As regiões Sul e Sudeste têm a maioria dos municípios concentrada na faixa de “alto desenvolvimento humano”, 64,7% e 52,2%, respectivamente. No Centro-Oeste e no Norte, a maioria dos municípios é considerada como “médio desenvolvimento”: 56,9% e 50,3%, respectivamente.


O conceito de desenvolvimento humano é bem diferente de crescimento econômico, pois no primeiro está relacionado ao processo de ampliação das escolhas das pessoas (capacidades e oportunidades) para serem aquilo que desejam ser. Já o segundo considera o bem-estar somente pelo recursos ou renda que a sociedade pode gerar, isto é, a renda é importante, mas como um dos meios do desenvolvimento e não como seu fim. Desta forma este conceito de desenvolvimento vai muito além do econômico ao considerar características sociais de influencia a qualidade de vida, como: culturais.
“É uma mudança de perspectiva: com o desenvolvimento humano, o foco é transferido do crescimento econômico, ou da renda, para o ser humano.” (PNUD)

1. IDHM

IDHM 1991IDHM 2000IDHM 2010

Entre o período de 1991 a 2010 os municípios obtiveram crescimento do IDHM, no seguinte percentual: Belford Roxo em 46,15%; Duque de Caxias em 40,51%; Mesquita em 35,73% ; Nilópolis em 33,27; Nova Iguaçu em 42,03%;  Rio de Janeiro em 25,04%; e São João de Meriti em 39,88%. Em todas as cidades se mantiveram abaixo da média de crescimento nacional que foi de 47,46%, ainda que esteja acima da média de crescimento estadual que foi de 32,81%.


2. IDHM - Renda

IDHM 1991 - RendaIDHM 2000 - RendaIDHM 2010 - Renda

Entre 1991 e 2010 a renda per capita média teve um crescimento de: 80,95% para Belford Roxo; 72,54% Duque de Caxias; 79,72% para Mesquita; 80,90% para Nilópolis; 81,64% para Nova Iguaçu; 68,27% para Rio de Janeiro; e 80,56% para São João do Meriti, assim como a extrema pobreza possuem menos pessoas que se enquadram nesta medida. O índice de Gini apresentou uma oscilação bem pequena ainda que esteja de forma incipiente baixando, entretanto o Rio de Janeiro ainda está acima de 0,5 (o seu valor é de 0,62).

OBS1: Extrema Pobreza é medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010
OBS2: O Índice de Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.

3. IDHM - Longevidade

IDHM 1991 - LongevidadeIDHM 2000 - LongevidadeIDHM 2010 - Longevidade

A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão Longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Nas duas ultimas décadas a esperança de vida teve a seguinte evolução nos municípios de: Belford Roxo, aumentou em 10,7 anos (passando de 62,8 anos em 1991 para 68,0 anos em 2000, e para 73,5 anos em 2010); Duque de Caxias aumentou em 9,8 anos (passando de 65,2 anos em 1991 para 68,5 anos em 2000, e para 75,0 anos em 2010); Mesquita aumentou em 9,1 (passando de 66,2 anos em 1991 para 69,5 anos em 2000, e para 75,3 anos em 2010); Nilópolis aumentou em 7,9 anos (passando de 66,1 anos em 1991 para 68,4 anos em 2000, e para 74,0 anos em 2010); Nova Iguaçu aumentou em 8,6 anos (passando de 65,5 anos em 1991 para 68,0 anos em 2000, e para 74,1 anos em 2010); Rio de Janeiro aumentou em 7,8 anos (passando de 67,9 anos em 1991 para 70,3 anos em 2000, e para 75,7 anos em 2010); e São João de Meriti aumentou 9,7 anos (passando de 65,2 anos em 1991 para 69,7 anos em 2000, e para 74,9 anos em 2010). Em 2010, a esperança de vida ao nascer média para o estado é de 75,1 anos e, para o país, de 73,9 anos.

4. IDHM - Educação

IDHM 1991 - EducaçãoIDHM 2000 - EducaçãoIDHM 2010 - Educação

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM Educação, este índice de forma sintético a Educação é um dos 3 componentes do IDHM., e é obtido através da média geométrica do subíndice de frequência de crianças e jovens à escola, com peso de 2/3, e do subíndice de escolaridade da população adulta, com peso de 1/3.


IDHM Educação
1991
IDHM Educação
2000
IDHM Educação
2010
Brasil0.2790.4560.637
Rio de Janeiro0.3920.5300.675
Belford Roxo (RJ)0.2880.4170.598
Duque de Caxias (RJ)0.3200.4580.624
Mesquita (RJ)0.3830.5120.678
Nilópolis (RJ)0.4140.5630.716
Rio de Janeiro (RJ)0.4830.6070.719
São João de Meriti (RJ)0.3380.4890.646


Outros subíndices

Existem outros subíndices levantados para o cálculo do valor do IDHM, destacamos e comparativo semelhante ao anterior.

1. HABITAÇÃO - % da População em domicílio com água encanada

199120002010



% da população em domicílios com água encanada199120002010
Belford Roxo
85,64
83,52
94,35
Duque de Caxias86,9986,3494,78
Mesquita93,1391,3796,45
Nilópolis96,7896,0798,61
Nova Iguaçu88,2389,6396,48
Rio de Janeiro96,6297,0699,02
São João de Meriti
92,96
93,51
97,73

2. VULNERABILIDADE - % de pessoas em domicílios com sistemas inadequados de abastecimento de água e esgotamento sanitário

199120002010


% de pessoas em domicílios com abastecimento de água e esgotamento sanitário inadequados
1991
2000
2010
Belford Roxo
2,41
5,90
2,98
Duque de Caxias
1,29
5,59
3,23
Mesquita
1,77
1,43
0,57
Nilópolis
0,21
0,50
0,02
Nova Iguaçu
1,65
3,76
2,65
Rio de Janeiro
0,53
0,60
0,30
São João de Meriti
1,41
1,37
0,44

Bibliografia:

FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br. Acesso em: 12 ago 2013.
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, Consulta – Espacialidade/ Indicadores. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/consulta. Acesso em: 12 ago 2013.
PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO - PNUD. Atlas Brasil 2013: Tabelas complementares para avaliação dos municípios brasileiros, 29 jul. 2013. Disponível em: http://www.pnud.org.br/Noticia.aspx?id=3750. Acesso em: 12 ago 2013.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Seminário Técnico de Nilópolis e Mesquita

Ontem pela manhã foi realizado o Seminário Técnico dos Municípios de Nilópolis e Mesquita, na Câmara Municipal de Mesquita. O local escolhido foi o Auditório da Câmara Municipal de Mesquita, situado à Rua Arthur de Oliveira Vecchi, 260.
Abaixo está o vídeo da apresentação ministrada aos participantes. Estão também disponíveis em PDF os arquivos da apresentação nesta pasta pública - clique aqui para acessar.




                                       



As fotos do evento estão no álbum público abaixo.
Seminário Nilópolis e Mesquita

Seminário Técnico de Belford Roxo e São João de Meriti



Ontem pela manhã foi realizado o Seminário Técnico dos Municípios de Belford Roxo e São João de Meriti. O local escolhido foi o Auditório do PREVI Meriti, situado à Rua Defensor Público Zilmar Pinaud, 232 - São João de Meriti.
Abaixo está o vídeo da apresentação ministrada aos participantes. Estão também disponíveis em PDF os arquivos da apresentação nesta pasta pública - clique aqui para acessar.





As fotos do evento estão no álbum público abaixo.
Seminário Belford Roxo e São João de Meriti

terça-feira, 16 de julho de 2013

Convite para Seminário - São João de Meriti


No dia 19/07 ocorrerá um seminário técnico onde será apresentado o diagnóstico da situação do abastecimento de água e do esgotamento sanitário dos Municípios de São João de Meriti e Belford Roxo. Abaixo está a imagem do convite enviado para a ocasião.

Participe você também!

Contribua para a melhoria das condições de sua região participando deste evento.
Você merece uma cidade melhor!

Convite para Seminário - Belford Roxo


No dia 19/07 ocorrerá um seminário técnico onde será apresentado o diagnóstico da situação do abastecimento de água e do esgotamento sanitário dos Municípios de São João de Meriti e Belford Roxo. Abaixo está a imagem do convite enviado para a ocasião.

Participe você também!

Contribua para a melhoria das condições de sua região participando deste evento.
Você merece uma cidade melhor!

Convite para Seminário - Nilópolis


No dia 18/07 ocorrerá um seminário técnico onde será apresentado o diagnóstico da situação do abastecimento de água e do esgotamento sanitário dos Municípios de Mesquita e Nilópolis. Abaixo está a imagem do convite enviado para a ocasião.

Participe você também!

Contribua para a melhoria das condições de sua região participando deste evento.
Você merece uma cidade melhor!

Convite para Seminário - Mesquita

No dia 18/07 ocorrerá um seminário técnico onde será apresentado o diagnóstico da situação do abastecimento de água e do esgotamento sanitário dos Municípios de Mesquita e Nilópolis. Abaixo está a imagem do convite enviado para a ocasião.

Participe você também!



Contribua para a melhoria das condições de sua região participando deste evento.
Você merece uma cidade melhor!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Nova Iguaçu

A partir de agora serão disponibilizadas neste blog informações sobre o projeto que está sendo desenvolvido em Nova Iguaçu. Em breve mais detalhes!

Prefeitura de Nova Iguaçu. Fonte: Wikimedia Commons.

quarta-feira, 20 de março de 2013

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Informativo - Seminário técnico

O Seminário técnico previsto para o mês de janeiro terá uma nova nova data, a ser confirmada em breve.

Abastecimento de água potável, coleta e o tratamento de esgoto sanitário,
 limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos, manejo das águas pluviais:
as 4 vertentes de Saneamento Básico.

Este seminário tem como objetivo firmar e consolidar as informações apresentadas e levantadas pelo público presente nas oficinas que foram realizadas em novembro do ano passado.
Abaixo, estão os links para as resenhas e apresentações das oficinas:

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vídeo exibido na Oficina de Nilópolis e Mesquita

Na Oficina realizada no dia 22 de novembro, em Mesquita, tivemos a oportunidade de assistir um vídeo disponibilizado por D. Glória (Maria da Glória Oliveira Freitas), falando a respeito dos canais do Santo Elias, da Natália (6:25) e da Rufina (9:25), além da localidade de Jacutinga (área de inundação) e da Rua CEDAE (10:45).
Ela participou da Oficina representando a Associação Esportiva Cultural de Mesquita e como Conselheira do Meio Ambiente.
Abaixo, está o vídeo gentilmente cedido por ela, na íntegra.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Resenha - Oficina de Duque de Caxias


No dia 21 de Novembro foi realizada em Duque de Caxias a primeira Oficina para implementação do Estudo Regional de Saneamento Básico da Baixada Fluminense. O local escolhido foi a Firjan do Município, localizada na Rua Arthur Neiva-100 no centro da cidade.
A atividade realizada faz parte de um cronograma de ações desenvolvido pela empresa contratada pela Secretaria Estadual do Ambiente– SEA em parceria com as prefeituras dos municípios de: Belford Roxo, Duque de Caxias, Nilópolis, Nova Iguaçu, Mesquita e São João de Meriti.
O objetivo do encontro foi explicar a importância do Plano Municipal de Saneamento Básico; uma exigência da Lei Federal 11.445/2007 e também incentivar a participação da população, para que todos tivessem a oportunidade de expor a sua visão sobre os problemas em Duque de Caxias relacionados a água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana, valorizando assim, a opinião de cada participante.


Compondo a mesa da oficina estavam: O Secretário do Meio Ambiente - Samuel Maia, A representante da Secretaria Estadual do Ambiente - Eloisa Helena; O representante da ABES Rio - Jorge Rios e o representante da empresa contratada - Ernani Costa. Estiveram presentes também moradores da região, técnicos, representantes da prefeitura do Município e membros de fóruns de municípios vizinhos.
Durante o encontro que reuniu 37 pessoas, foi ministrada uma palestra com o intuito de orientar o público em geral sobre o significado e a importância do saneamento. No conteúdo, foi apresentado um cenário atual do saneamento básico no Brasil e os impactos à saúde da população, em seguida, foi exibido o diagnóstico regional preliminar.


Após o intervalo, que possibilitou a interação do público com os integrantes da mesa num “Café com Prosa”, foi aberto espaço para que os interessados contribuíssem através de manifestações orais. Espaço este de manifestação estendido até a conclusão do Estudo através deste blog.
As apresentações do encontro estão disponíveis aqui, desde 26 de novembro (ver post Apresentações das oficinas dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense). O canal também propõe a continuidade das discussões e contribuições da população, além de reservar espaço para publicações de novas oficinas.
Em breve, estará disponível também o vídeo da oficina.
Este foi o primeiro contato de todos com o Estudo Regional de Saneamento Básico da Baixada Fluminense, novos encontros e visitas técnicas serão agendados em 2013 para dar continuidade ao cronograma de ações.

Resenha - Oficina de Mesquita e Nilópolis


No dia 22 de Novembro, pela manhã, aconteceu no Município de Mesquita a primeira oficina de sinergia, com o objetivo de implementação do Estudo Regional de Saneamento Básico da Baixada Fluminense para os Municípios de Mesquita e Nilópolis. O encontro realizado na Prefeitura de Mesquita abordou orientações e informações sobre saneamento.
Reunindo um grande número de membros de fóruns locais, além de moradores da região, este encontro destacou-se pela participação popular e temas abordados. Estiveram presentes também técnicos e representantes das duas prefeituras envolvidas.


Na oficina, fizeram parte da mesa: A Representante da Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) - Eloisa Elena; a Secretária de Meio Ambiente - Kátia Perobelli e o Representante da Empresa Contratada - Ernani Costa.
Explicar a importância do Plano Municipal de Saneamento Básico; uma exigência da Lei Federal 11.445/2007 foi o tema base para abordar de que forma será implementado o Estudo Regional. A ocasião serviu também para incentivar/fomentar a participação da população (uma exigência da lei).
Entre os assuntos abordados na reunião, estava a apresentação do cenário atual de Saneamento Básico no Brasil e os impactos à saúde da comunidade. Foi destaque também a diferença entre Estudo, Plano, Projeto e Obra. O momento foi utilizado para antecipar a apresentação sobre a importância dos mecanismos de controle social; fundamentais para o futuro, ou seja, no momento de acompanhamento das implementações de propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Após as apresentações, um intervalo possibilitou a interação do público com os integrantes da mesa num “Café com Prosa”, e em seguida, foi aberto espaço para que os interessados em fazer suas contribuições fossem ouvidos.


As manifestações feitas de forma oral e por escrito durante a oficina foram de extrema importância para o enriquecimento do diagnóstico do Estudo Regional e poderá servir de base para a construção do plano, pois contemplam as necessidades dos municípios no que diz respeito as vertentes: água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem urbana. O espaço para contribuição estende-se até a finalização do Plano, através deste blog.
As apresentações do encontro estão disponíveis aqui, desde 26 de novembro (ver post Apresentações das oficinas dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense). O canal também propõe a continuidade das discussões e contribuições da população, além de reservar espaço para publicações de novas oficinas.
Em breve, estará disponível também o vídeo da oficina.

Resenha - Oficina Belford Roxo e São João de Meriti

Na tarde do dia 22 de novembro de 2012, foi realizada em Belford Roxo, a primeira oficina de Implementação do Estudo Regional de Saneamento Básico da Baixada Fluminense para os Municípios de Belford Roxo e São João de Meriti. A iniciativa teve como objetivo principal mobilizar e escutar a população dois municípios participantes no que diz respeito as questões de saneamento básico.
No encontro fizeram parte da mesa: O Representante da SEA – Gelson Serva; O Secretario de Ambiente e Defesa Civil de São João de Meriti – Zilto Bernardi, O Secretário de Meio Ambiente e Saneamento de Belford Roxo – Joel Vaz e O Representante da Empresa Contratada – Ernani Costa.


O evento que reuniu 34 pessoas, levou esclarecimento sobre o conteúdo do Estudo Regional e suas fases. Entre os assuntos abordados na reunião, estava a apresentação do cenário atual de Saneamento Básico no Brasil e os impactos à saúde da comunidade. Foi destaque também a diferença entre Estudo, Plano, Projeto e Obra. O momento foi utilizado para antecipar a apresentação sobre a importância dos mecanismos de controle social; fundamentais para o futuro, ou seja, no momento de acompanhamento das implementações de propostas do Plano Municipal de Saneamento Básico.
Após as apresentações, um intervalo possibilitou a interação do público com os integrantes da mesa num “Café com Prosa”, e em seguida, foi aberto espaço para que os interessados em fazer suas contribuições fossem ouvidos.


As apresentações do encontro estão disponíveis aqui, desde 26 de novembro (ver post Apresentações das oficinas dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense). O canal também propõe a continuidade das discussões e contribuições da população, além de reservar espaço para publicações de novas oficinas.
Em breve, estará disponível também o vídeo da oficina.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Mapa das bacias hidrográficas contempladas nos Estudos

O mapa abaixo apresenta os limites das bacias hidrográficas que fazem parte dos Estudos Regionais da Baixada Fluminense. São três bacias, a saber:
  • Pavuna/São João de Meriti;
  • Iguaçu;
  • Estrela/Inhomirim/Saracuruna.
Como se pode observar, alguns municípios estão em mais de uma bacia, como Nilópolis (Pavuna/São João de Meriti e Iguaçu), São João de Meriti (Pavuna/São João de Meriti e Iguaçu) e Duque de Caxias (Pavuna/São João de Meriti, Iguaçu e Estrela/Inhomirim/Saracuruna). Mesquita e Belford Roxo, por sua vez, estão completamente dentro da bacia Iguaçu.

Clique no mapa para ampliar.
Os limites de uma bacia hidrográfica nem sempre coincidem com os limites dos municípios, pois depende do curso dos rios e do relevo.
A bacia hidrográfica de um rio é sua área de captação natural da água da chuva, limitada pelos desníveis dos terrenos no seu entorno. Pertence sempre a um rio principal, que pode ter afluentes e subafluentes. É também chamada de bacia hidrológica, bacia de contribuição, bacia de drenagem, bacia tributária ou bacia vertente.
Ela é separada das bacias vizinhas pelos pontos mais altos do relevo, que formam a linha de cumeada ou divisor de águas. A água escoa desde esta linha até o fundo de vale, a parte mais baixa da bacia, onde normalmente se encontra o rio principal.

Ciclo da água e limite de bacia hidrográfica, formado pela linha de cumeada.
Fonte: Wikimedia Commons.
Para entender melhor o funcionamento de uma bacia hidrográfica, é preciso conhecer o ciclo da água ou ciclo hidrológico. É um fenômeno contínuo, pois a água em nosso planeta está sempre circulando pela atmosfera, pelo solo, pelos corpos hídricos, pelas plantas e animais.
Como esse movimento é constante, não tem exatamente início, meio ou fim, mas se pode começar a explicar seu funcionamento pelo aquecimento das águas pelo Sol, que as faz evaporar: vão para a atmosfera parte da água contida nos oceanos e corpos de água doce, nas plantas e animais, nas camadas mais superficiais do solo. Com ajuda das correntes de ar, ela chega na atmosfera, se acumulando como nuvens. Essas correntes de ar movimentam as nuvens pelo globo e caem do céu, precipitam como chuva ou neve. A maior parte dessa precipitação cai novamente sobre a terra, oceano e os corpos de água.
Uma parte da água que cai na superfície terrestre infiltra no solo e preenche os aquíferos ou lençóis d'água; outra fica retida nas plantas, que protegem o solo da erosão e diminuem a força das águas que descem as encostas; uma outra parte enche os rios e lagoas.
A maior parte dessa água volta ao oceano e, novamente, sob a ação do Sol, voltam a evaporar e o ciclo recomeça.
Assim, a bacia hidrográfica é uma área de captação desse ciclo da água, quando ela se precipita sobre a superfície terrestre; é um pequeno sistema com características próprias: algumas delas seriam a quantidade de chuva que cai sobre ela, a quantidade de vegetação, a forma com que a água escoa por sua superfície ou penetra em seu solo.
Representação gráfica de uma bacia hidrográfica vista de cima.
Em vermelho está a linha de cumeada e em azul, os corpos d'água.
Fonte: Wikimedia Commons.
A água que circula em uma bacia afeta a todos os seres que transitam ou vivem nela, assim como aqueles que ficam nos locais onde ela deságua. É importante manter sua qualidade, através do controle da poluição, do desmatamento, da ocupação de encostas e margens de rios e canais de toda a área.
A finalidade das ações de saneamento básico (abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta e destino final de resíduos sólidos e drenagem urbana e rural) é o controle da poluição da água e do solo, assim como a prevenção de desastres nas bacias hidrográficas.

Saiba mais: